terça-feira, 2 de novembro de 2010

OITAVO CAPITULO DO ROMANCE - água com bacuri -



OITAVO CAPITULO
ÁGUA COM BACURI

Flávinho foi entrando recepção a dentro e a moça avisou:
- Uma pessoa de um consórcio ligou várias vezes procurando o senhor, é
sobre um carro.
- Sim, já nos comunicamos, mas quero pedir uma gentileza a você, peça
uma arrumadeira , para arrumar o apartamento, devo receber uma visita.
Está meio que bagunçado,homem é sempre desarrumado
- Mando sim. O senhor vai querer deixar o nome da visita aqui na recepção ?
- Não. Combinamos de nos encontrar cá na esquina, ainda assim eu darei
uma saidinha.
Dito isso refugiou-se no apartamento, mas logo em seguida apareceu
perfumado, desceu a escada e entregou a chave na recepção, saindo logo
em seguida.
O show estava programado para as vinte e uma horas.
Ele descia a rua pensando;
" Quero chegar bem antes da festa começar, agora nem me pergunte meu
Deus o que possa acontecer, só sei é que hoje a cobra voa e, assim ele
seguia em direção a Avenida Getúlio Vargas"
Na pousada, no "Reviver".
- Alô quem esta falando?
- Eu xuxu, respondeu.
- Eu quem ?
- Ana Luiza.
- O que você esta fazendo ?
- Por enquanto nada, estamos apenas com saudades de você.
- Minha mãe, está ?
- Esta aqui ao lado, quer falar com você.
- Naturalmente que sim.
- Filho como você esta, meu amor ? indagou a mãe, meio que emocionada
ao telefone.
- Estou bem.
- Já comeu, tomou café e banhou hoje ?
- Já fiz tudo isso mãe, não se preocupe com bobeira, já fui até à praia.
- Praia !?  repetiu ela admirada.
Ele a atalhou tranquilizando:
- Mas não se preocupe que eu não entrei no mar, fiquei com água apenas
até as canelas, depois me sentei em um quiosque e fiquei apenas ver as
coisas acontecerem.
- Isso mesmo filhote.
- E o pai ?
- Esta aqui, meio que borocoxô.
- Pra ele não ficar assim, quero falar com ele.
- Está no banho, respondeu a velha e continuou:- que dia vocês voltam, hoje ?
- Não.
- Voltem logo, que eu estou com muita saudades de você, minha vida.
- Iremos só depois que arrumar o ônibus, ele quebrou as lanternas e,
não pode viajar a noite.
- Que empresa irresponsável.., exclamou dona  Carmém.
E Edinho continuou :
- De Arari a São Luis, ele quebrou cinco vezes.
- Valeu-me Deus e, Nossa Senhora das Graças.
- Mãe, vou desligar, por que agente vai a  um show, avise ao pai que
agente vai amanhã, pela manhã.
- Está bem, Deus te abençoe e te livre de maus pensamentos e as
companhias perversas que existirem por aí.
- Até logo, mãe.
E desligou.
Ela acabara que colocar o fone no gancho e o velho Torres apareceu.
- Quem era?
- Edinho.
Ele parou e olhando sério para ela disse;
- Por que não chamaste-me, para falar com o meu filho ?
- Você estava no banho e, ele disse-me que estava com cartão,
respondeu ela calmamente.
- Por que não mandou ele ligar a cobrar ?
- Não, isso onera demais a conta de telefone e, no final do mês, haja
reclamação.
- A que horas eles voltam, Carmém  ?
- Só amanhã, talvez.
- O que ? indagou o velho Torres com a voz alterada e continuou,
falando sisudo:- O que aconteceu ?
- Calma meu velho, o carro não tem luzes suficiente para viajar a noite.
- Que coisa mais irresponsável, seu eu tivesse falado com o meu filho,
iria buscá-lo agora.
- Amanhã ele chega pai,disse Ana Luiza.
Ele calou-se e entrou para o quarto, enxugando os cabelos com uma toalha.
Dona Carmém agora estava despreocupada.
- Agora estou mais calma Ana Luiza,  disse a velha e, retirou-se da sala.
A filha ficou ali sozinha com o aparelho televisor ligado e, depois de
alguns minutos também retirou-se.
Em São Luis....
Ao caminhar pela Avenida Getúliuo Vargas, em frente ao Ginasio de
Esportes, Flávinho ver aproximando aquele rapaz que ele parece
conhecer.
Aproximou-se aos pouco e logo;
- E ai rapaz ?
Era Cássio, que estava chegando da  escola e mora ali pelas redondezas.
- Chegaste quendo ? indagou ele.
- Há uns dois dias.
- Novidades ?
- Nenhuma.
Cassio estava apressado, por isso pediu desculpas a Flávinho e seguiu
em frente, prometendo encontrar-se mais tarde, em um outro dia.
As vinte horas....
 Flávinho já desfila pelo bairro da Madre Deus e como sempre
elegantemente vestido.
 Chegou cedo, estava com receio de perder a hora, por isso a praça
ainda estava vazia, sem nenhum agito. Não havia nem sinal de caravana
escolar e, por isso ele andava de um lado para o outro do longadouro.
O palco estava ali armado, apenas guardado por policiais, que andavam
de um lado a outro disputando espaço com  camelôs, que insistiam em
armar as suas barracas.
Edinho também estava mais calmo, menos angustiado, já havia falado com
a mãe, mas mesmo assim decidiu que iria ligar para a namorada,  em
mais numa dessas veneta da adolescencia desistiu, afinal mulher agente
encontra em qualquer lugar e descobre-se a qualquer hora, mas para ele
com todo esse conceito,Heloisa é a eterna amada, imaginou que ela não
ficaria tão magoada se passasse dois dias sem que falassem um com o
outro.
Naquele momento ele também estava arrumado, perfumado e cheiroso.
Recusou o jantar que lhe fora oferecido.
Pediu a diretora que guardasse para quando ele retornasse, ela atendeu.
Outros garotos também não jantaram.
Todos sairam em direção ao bairro da Madre Deus, muita alegria e muito entusiasmo junto, apesar de realizar-se em praça pública o show estava agradavelmente bem organizado, havia até um local reservadamente as delegações estudantil com visão privilegiada, até por que por que depois que o aluno estivesse nessa area reservada ele, ali os policiais militares cuidava de tudo, não poderia mais retornar dali sem um previa autorização, ali a polícia militar cuidava dos mínimos detalhes, havia banheiros químicos, para evitar corre, corre de pessoas.
Enfim.......
As delegações foram chegando e os garotos caminhando despreocupadamente.
Flávinho foi aproximando-se daquele reboliço e sem perder muito tempo a delegação de Arari apareceu, com mais de quarenta pessoas.
De longe ele avistou Edinho que conversava alegremente com uma garota.
Riam, divertiam-se os dois adolescentes, mas depois por um motivo qualquer separaram-se.
E rapidamente:
- E aí rapaz ?
Ambos apertaram as mãos.
Edinho virou-se para ele e disse:
- Você não me deixa mesmo, não é ?
- Combinamos e você afirmou que eu poderia vim, que não haveria problema nenhum.
- Eu sei disso, foi apenas o modo de falar.
- A que horas começa isto ? quis saber Flávinho.
- Edinho respondeu :
- Está tudo atrasado, era pra começar  as 21 horas, não é mais,agente ía hoje a noite embora, não vai mais, o carro quebrou as lanternas, está um confusão dos diabo.
- Que horror, exclamou Flávinho.
- Está tudo doido, como agente fala lá na nossa Arari, disse ele sorridente.
- Vai ficar para o show ?
- Sei lá, do jeito que está, eu vou para qualquer parte, mas até aquela menina que estava conversando comigo sumiu. Me deixou só.
- Essas mulheres são coisas sérias, principalmente as daqui de São Luis.
Edinho virando-se para Flávinho indagou:
- E agora, o que fazer ?
- Nada, estou a sua espera.
- Aonde vamos ?
- Você é que sabe, agente pode sentar ali num barzinho, ficar conversando e derepente, agente se arruma e, acaba ficando.
- Ficando com quem ? quis saber Edinho.
- Com uma garota é claro, aqui é mais fácil, você é uma pessoa bonita, é só estalar os dedos e deixar as coisas acontecerem.
- Será ?
- Verdade, afirmou Flávinho.
- Pelo jeito você conhece bem aqui, esta cidade ?
- Sim, achas que iria levar você, a alguma enrrascada ?
- Verdade, verdade...creio que não.
Edinho concordou e, quase sem perceber foi-se afastando da praça.
Logo os dois estavam sentados em um bar, do lado oposto do palco e,
com uma vista privilégiada do oceano Atlãntico.
Edinho deslumbrou-se com aquela paisagem, nunca tinha contemplado
aquilo, eram luzes no meio do mar que vinham de navios e quebrava no
cais do porto, lampiões, foguetes que subiam e lá no céu,
espalhavam-se como ramos florais.
- Puxa, você conhece mesmo esta cidade, até agora só me trouxe em
lugar bacana. Aqui, lá naquele bar nas praia, tudo parece massa,estou
totalmente encantado, terei muita coisa para comentar com aquele
pessoal do nosso interior, dizia ele admirado.
- É, pelo brilhar dos seus olhos agente percebe o quanto está
gostando. Tem que vir mais vezes a esta cidade. Te pergunto, o que vai
beber ?
- Tem suco de quê ?
- Caraca, só toma suco, cara ?
- Sim, tenho medo de embriagar-me.
- Está certo você.
Vou te falar da melhor casa de suco nesta capital, está um pouco mais
adiante, se quiseres levarei-te lá, tem suco de tudo, do que você
pensar.
- É longe ?
- Pertinho, se quiseres agente pega um táxi e chega lá.
- Não tenho grana para táxi.
- Eu pago.
- Há que horas agente volta ? quis saber Edinho.
- Na hora que quiseres, quando pedires para voltar lhe trarei, precisa
se preparar que lá tem muita menina, se começar a tomar suco, elas vão
embora e deixa você, falando sozinho.
Ele sorriu e disse:
- Então eu terei que beber o que ?
- A molecada daqui bebe qualquer coisa, bebidas quentes, frias,
misturadas enfim...o importante é as meninas gostarem.
- Tem certeza que aonde vamos tem mulher, de verdade ?
- Por que eu estaria mentindo a você?
- Você banca o táxi ? indagou Edinho.
- Sim.
- Então vamos; respondeu já levantando-se  da mesa e caminhando em
direção a rua.
Flávinho também levantou-se, soltou os cabelos que estavam presos por
uma tiara, deu uma sacudida e desceram ladeira abaixo, em direção da
pista a procura de um táxi.
Um motorista parou de imediato e perguntou:
- Aonde vamos ?
- Monte Castelo, respondeu Flávinho.
Este sentou-se no banco do carona e Edinho no de passageiros.,
- Qual lugar do Monte Castelo, nós iremos ? quis saber o motorista.
- Deixa-nos na Choparia Esquilo.
- Vamos curtir um pouco, não é ?
- Sim, vou levar este garoto para conhecer.
- La é bom, famoso e badalado, disse o motorista empolgado.
- Sim, isso é verdade.
- É caro a porta ?
- Nem tanto, agente paga por consumo, mas tem uma taxa fixa. Pode-se
consumir qualquer bebida quente, lá dentro agente escolhe.
- Pode entrar de menor ?
Flávinho olhou pelo espelho para Edinho e disse:
- Até as vinte e três horas, depois se o juizado pegar, é cana.
Edinho ouviu a conversa mas ficou observando tudo em silêncio.
Para ele tudo era uma novidade.
Minutos depois...........
O táxi pára, Flávinho paga a corrida.
Ele desce do carro e vai para a bilheteria, compra dois ingressos e, entraram.
O corpo de segurança não fez nenhuma objeção.
A sua frente, muitas luzes, cores e, o garoto dispara:
- Aqui é massa, estou encantado, delirado com este lugar.
- Está vendo o que perdia quando estava de mal comigo ?
- Não fale disso, recordar é estragar a minha noite, respondeu Edinho.
Edinho ficou estarrecido quando viu a sua frente uma garota totalmente
nua, dançando no interior de uma bolha de vidro.
Ela rebolava sensualmente,ora colocava o dedo na boca, ora acariciava
os peitos e, por fim tirava a calcinha e mostrava tudo.
- E ai Edinho, está gostando ? perguntou Flavinho.
- Aqui é um outro mundo amigão, vou passar a noite inteira aqui.
- Está sentindo alguma coisa moleque, vendo essas mulheres peladas a
sua frente ?
- Claro que sim, estou com o meu pênis durinho e se bobear eu gozo na roupa.
Flávinho sorriu e disse:
- Não faça isso.
Ele olhou para ele e respondeu dizendo:
- Se você pagasse a cama, eu iria meter o meu pau, no rabo daquela mulher..
- Coitada dela, na gemer tanto, heim ?
- Gemer, ela ia era pular.
- É tão grande assim cara ? indagou ele curioso.
- É pequeno, deve ter entre 19 a 20 cm e, é grosso também.
- Desse jeito você rasga qualquer mulher.
- Elas que se virem, quem manda se atravessar para homem ?
- Se com 16 anos, você está assim, imagine quando estiver com 21, tá
do tamanho de um jumento.
- Não é bem assim, mas que eu estou taradinho, eu estou.
- Dá-me uma cerveja e dois copos, pediu Flávinho ao garçom.
Ele colocou apenas em seu copo e deixou o do amigo vazio.
O garçom retirou-se e, ele perguntou;
- Vai tomar o que ?
Edinho falou empolgado:
- Vou tomar  um chopp, um dia terei que começar e, vai ser logo agora.
Se eu embriagar-me, você será o grande culpado e, se eu ficar jogado
por aí, pode me esquecer.
- Jamais farei isso com você.
Edinho mesmo serviu-se, a espuma rapidamente chegou a boca do copo.
- Nossa que gostoso, eu não sabia que era tão bom assim. Geladinha é
bom demais..
- Eu sabia que você não iria arrepender-se de ter vindo comigo.
- Não me arrependi mesmo. E se soubesse, teria chegado aqui a mais tempo; afirmou ele.

Até aquele momento, as coisas estavam saindo da maneira que Flávinho havia planejado.
Ele havia afastado o garoto de sua programação cultural, desviou  a atenção dele  o tempo todo enquanto estiveram na praia e, naquele momento o havia jogado dentro de um boate.
Iludiu, ludibriou e enganou todos os sentimentos do menino. Para ele no interior da boate era mais fácil corromper o menino, por que ele deparava-se com garotas bonitas, mulheres prostituídas que vendem os corpos em prol do sustento e da vaidade.
Existado, aproveita e faz o menino confessar as suas partes íntimas do corpo, fingindo-se esta tratando de um assunto relativo ao sexo feminino, quando na verdade ele está querendo sanar a sua sagacidade.
Essa sedução, esse atrativo, atração, deslumbro é mais que um suborno é um engodo escancarado.
Sentado a mesa, Edinho toma goles e goles de cerveja e sorrir sem pára e, o companheiro nem sequer degusta um gole.
- E você não bebe ? indaga Edinho.
- Estou bebendo, disse disfarçadamente e continuou:- eu quero mesmo é que você beba e sinta prazer e, chegue em Arari sentindo-se homem, macho, dono dos seus atos, sem que ninguém pense mais que você seja um cabaço.
- É isso aí cara, respondeu Edinho, entornando mais um copo.
Flávinho dessa vez virou o copo de vez e disse:
- Vou empatar com você na quantidade, eu só bebo desse jeito e, virou o copo de uma só vez.
Depois virando-se rapidamente para o garçom pediu ao  garçom sorrateiramente:
- Traga-me uma outra cerveja tão gelada quanto esta.
Agora o garçom, encheu os dois copos.
- Quero ir ao banheiro, pediu Edinho com a voz já que meio alterada.
Flávinho indicou a direção do sanitário e ele saiu.
o som estava alto, as garotas dançavam, rebolavam, faziam gestos exagerados, erguiam as pernas e deixava qualquer um seduzido. Sem perder muito tempo
Edinho voltou e sentou-se outra vez.
- Estou meio que zonzo, disse bocejando e continuou:- agora que a festa está ficando exitante, me aparece um sono. Não queria sair daqui agora, nunca tinha visto tanto mulher pelada a minha frente quanto aqui, é por isso que vocês não saem de São Luis.
- Mas se você estiver mesmo com sono eu tenho que te levar, não pode ficar a noite inteira acordado aqui nesta cidade, por que se a polícia pegar ele lhe leva preso, coloca as algemas em você e joga no camburão e, lhe entrega lána delegacia de Arari.
- O que ? perguntou Edinho assustado e de olhos arregalados.
- Isto é verdade, eu acho bom agente tomar só esta e chega, até porque você não tem o hábito de beber tanto assim, depois fica mal do fígado, o certo é agente sair daqui, passa lá em casa, lhe mostro meu apê, compro remédio paravocê e, ficas bom e lhe levo embora.
- Cara, eu não posso chegar la na pousada cheirando a bebida, disse Edinhoalterado e de olhos arregalados.
Flávinho passou a mão na cabeça dele dizendo.
- Você não vai ficar cheirando a bebida, dou-te remédios e ficarás bem bom.
- Estou com fome, Flávinho.
- Por que não falou antes,garanto que já teria alimentado-se, entendo que por isso que você está tonto.
- Eu quero ir embora, cara.
Flavinho lhe disse:
- Vou pagar a conta e levo você na minha casa, lá descansa e vai embora.
- É longe daqui ?
- Não, na outra esquina, como é tarde agente vai em um táxi.
Ele chamou o garçom, que fechou a conta e pediu:
- Deixe ele ficar aqui, só enquanto eu vou buscar um táxi.
- Queres o que ? indagou o garçom
- Táxi.
- Pode deixar que chamaremos, isso é um serviço prestado pela casa. Edinho olhou para o colega e disse:
- Que diferença, se fosse em Arari, o cara fazia era agente sair daqui correndo como se fossemos vagabundos.
Ele ainda falava quando o garçom acenou que o taxista estava a disposição.
- Nossa é rápido assim ? perguntou Edinho levantando-se meio que cambaleando, mas admirado.
Ambos levantaram-se e saíram.
Entraram no táxi e o motorista saiu em alta velocidade e logo chegaram a pousada de Teodora Barata.
Ao chegar na pousada e subindo as escadaria da mesma disse ao chegar a recepção;
- Este mocinho é o meu parente, ele vai até o meu apê, lembra que quando sair disse que iria encontrá-lo ?
- Está bem seu Flávio, respondeu a recepcionista não dando muito a atenção por que era comum o entre e sai de pessoas, naquela pousada.
Ao entrar no apartamento o interfone toca e Flávinho atende:
- Alô ?
- É que eu não quis constrangger-lhe quando passaste aqui com o seu parente, mas é que preciso de um documento dele, para que coloquemos no livro de visitas na recepção.
- Não tem problema, você pode subir e receber aqui na porta.
- Estou subindo, respondeu a recepcionista.
Ela subiu, recebeu os documentos, fez as anotações necessárias, agradeceu e desejou a ambos uma noite, agradável.
Polidez e urbanidade, é a grife da pousada.
- Cara, é aqui que você fica ? indagou Edinho admirado.
- Sim.
- Isto é um luxo, bacana, meu...o teu poderio é imenso,grandioso, tornou a dizer adirando nas paredes os quadros de artistas antigos que ali encontrava-se pendurados.
Flávinho respondeu disfarçando:
- Ainda tem cerveja na geladeira, aceitas ?
- Quero sim.
Flávinho retrucou:
- Por que você nção alimenta-se, se reclamou que estavas com fome ?
- Isso mesmo, quero comer.
- Não quer tocar de roupa ?
- Eu não trouxe outra muda de roupa, para trocar.
- Empresto uma bermuda a voc, quero que sinta-se como se estivesse em sua casa.
- Agradeço pela gentileza, cara. Mas não quero a bermuda.
- Por que  ?
- Estou sem cueca.
Flávinho suspirou profundamente dizendo;
- Mas isso não é problemas, sabes que somos amigos, só não quero que amasse a sua roupa, senão amanhã estará, tudo muito feio.
- E, eu vou ficar aqui ?
- Sim, você toma um remédio, dorme, melhora e amnhã, eu te levarei.
- Isso vai dá o maior galho.
- Prefere assim, ou chegar lá cheirando a bebida e o Arari inteiro ficar sabendo ?
- Então vá buscar a bermuda, ordenou Edinho.
Flávinho abriu o guarda roupa e entregou-lhe a peça de roupa.
Edinho a colocou no ombro e Flávinho  disse:
- Vai trocar, agora ?
- Sim, posso entrar no seu quarto ?
- Troque aí mesmo, está somente nós dois.
Edinho olhou para ele com um leve sorriso onde escondia timidez com safadez e disse:
- Eu sei que você está louco para ver o meu pênis.
- Isso não é verdade, Edinho.
- É verdade sim, desde lá da praia que você disse que é apaixonado por mim.e sei o que você esta querendo. Veja bem, eu nunca transei com nenhuma pessoa, eu sou virgem e, não tenho nenhuma experiência sexual vivida.
- Mas eu não falei nada, disse Flávinho.
- Eu não sou bôbo como você imagina, estou aqui na sua casa por que eu quero,não estou aqui  enganado e nem obrigado, mas quero deixar claro para você que eu gosto mesmo é de mulher. E você sabe que eu quero mesmo é ser simplesmente seu amigo.
Ele despiu-se em frente a Flávinho e, expôs o membro grande mas em repouso. Ele vestiu-se rapidamente enquanto Flávinho respirava profundamente e, ambos fitaram-se demoradamente.
Flávinho ofereceu:
- Queres cerveja ?
- Sim, mas como disse antes, quero comer alguma coisa.
Flávinho foi à cozinha e fez um misto quente que ele devorou rapidamente.
- Estou com pouca fome, apenas um lanche só basta-me.
Edinho estava sentindo-se em casa, sentou-se ao sofá e pediu:
- Ligue para mim o som, quero ouvir uma  musica e lembrar da nossa
Arari, pediu Edinho.
Flávinho ligou o som, foi até a cozinha tirou uma cerveja bem gelada
do congelador e, serviu ao amigo.
Aos poucos ele foi degustando a bebida  e sorrindo com a vida.

Edinho deu mais um gole leve e, disse:

 - Jamais imaginei que cerveja fosse tão bom.

Depois disso ele tomou mais cinco cervejas sozinho, enquanto o outro apenas observava.

Derepente, ele soltou o copo e disse:

- Não quero mais cerveja.

- Você está bem ? indagou Flávinho.

- Estou.

- Quer deitar ?

Edinho olhou demoradamente para ele e respondeu :

- Eu ainda não estou com sono, tomei essas cervejas mas estou legal, apenas a minha cabeça que começa a rodar um pouco, por isso eu vou parar.

Flávinho tirou a camisa e, ficou só de bermuda sentando no sofá com a perna cruzada uma sobre a outra admirando o moleque.

- Já é tarde, amanhã tens que acordar cedo, vamos deitar,disse ele.

- Você é que sabe, posso dormir aqui no seu sofá ? perguntou Edinho.

- Poder ?  Você pode dormir aonde quiser.

Flávinho retirou-se para o quarto, deixando o garoto na sala. quando retornou à sala vestia uma camiseta branca. Fitou os olhos novamente no garoto e disse:

- Eu arrumei a cama para você dormir, não quero que chegue em Arari e, diga que dormiu no chão em minha casa.

Edinho levantou-se e falou:

- Vou tomar banho antes de dormir, só assim eu desperto e fico ligeiro.

Flávinho foi ao banheiro, ligou o mesmo e deixou lá um sabonete e uma toalha.

- Vá tomar o seu banho, esta na hora.

Ele sorriu e respondeu :

- Caraca, estou sendo tratado aqui semelhante a um príncipe. e saiu dando pulos rumo ao chuveiro.

- Agora estou mais leve Flávinho.

- Melhorou ?

- Sim. Quero te fazer uma pergunta.

- Pode fazer até mil.

- Eu vou dormir na cama com você ?

Flávinho calou-se.

Edinho sorriu, deitou-se na cama,abriu os braços, espreguiçou-se  e, disse:

- Deite-se comigo, aqui ao meu lado, cara.

- Não tens medo de dormir comigo aqui sozinho ?

- Que eu saiba, você não é nenhum bicho; respondeu Edinho.

Flávinho apagou a lâmpada, trancou a porta da sala e entrou no quarto.

Edinho já estava deitado.

Flávinho deu a volta e foi deitando lentamente e espichando o corpo.

- Sabes, que tenho atração por você ?

Estava tudo escuro e, ele respondeu:

- Já falaste isso várias vezes.

- O que achas então ?

- Não acho nada, apenas te respeito da maneira que entendes ser,já disse que quero apenas ser seu amigo.

- Achas isso normal ?

- Não parei para pensar, mas cada um é cada um.

Naquele instante Edinho estava de pênis ereto

- Estás com sono ? indagou Flávinho.

- Estou, mas fale agora o que quereres de mim.

Flávinho passou a mão no peito do moleque e, ele disse:

- Suas mãos parece mão de menina, parece luvas.

- Você acha ?  indagou Flavinho.

 Edinho parou a respiração por um minuto e começou a navegar por um mundo imaginário de fantasias, que jamais tinha vivido.

Pegou a mão de  Edinho e apertou.

Edinho deu uma gargalhada e.............

-  Estou sentindo cócegas, disse Edinho.

Então deixou o amigo alisar sua barriga e a mão escorregar entre a bermuda e a  região pubiana.

Nesse momento ele falou calmamente:

- Quer, que eu tire a bermuda ?

- Você é que sabe, moleque.

Tirou a roupa e ficou totalmente pelado.

Flávinho passou a mão nele e quase não tinha pêlo na região pubiana, era liso como se fosse um índio.

- Já comeu alguém ?

- Não eu nunca transei.

- Quer transar comigo ?

- Vamos ver, possa ser que com você, eu adquira alguma experiência.

- Não tem segredo,é só deitar sobre mim e introduzir o seu pênis e jorrar dentro de mim, isso é amor.

Ele deixou desligar a língua pelos peitos e umbigos do moleque e com as mãos massageava a genitália dele.

- Acho que vou gozar, Flávinho.

- Não, não faça isso, deixe para derramar tudo dentro de mim, insistiu ele.

Edinho virou bruscamente e pulou sobre o amigo e, gozou como se estivesse engatado com uma mulher.

- E agora cara ?

Flávinho correu e ascendeu a lâmpada e viu um membro enorme ainda ereto, uma coisa despropocional, para um garoto de dezesseis anos.

- A única coisa que te peço é que isto morra conosco. Diga-me, se gostou ?

- Gostei. Nunca havia feito isto, quando agente encontrar-se em Arari, agente nem conversa.

- É melhor assim ?

- Entendo que assim, não levanta-se suspeita.

- Você esta certo e, deve ter as suas razões.

Depois de lavar-se ficaram ali.

Apagou-se novamente a Lãmpada e deitaram-se.

- Você esta rezando ? indagou Flávinho.

- Sim.

- Quero lhe pedir o maior segredo de tudo o que houve entre nós e, tudo aquilo que entender como necessário, pode me procurar que lhe ajudarei.

- Pode contar comigo, também cara; respondeu Edinho.

- Eu sei disso, completou Flávinho e, os dois abraçaram-se e adormeceram com as pernas entre pernas, como se fosse marido e mulher.


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