terça-feira, 5 de outubro de 2010

DÉCIMO SEGUNDO CAPITULO DO ROMANCE LUCIANNA




DÉCIMO SEGUNDO CAPITULO DE   LUCIANNA


Exautera, Lucianna, aproximava-se de casa e, surpreendeu-se quando a encontrou com as portas fechadas.
Temendo levar uns safanões do velho, aguardou mais de trinta minutos, imaginando como poderia criar um mentira, que convenssessem os pais e, a livrasse  de uma reprimenda.
Depois desse tempo, ela bateu na porta:
- Quem é ? Indagou o velho lá de dentro.
- Sou eu pai, respondeu ela, meio que temerosa.
- Espere um pouco.
Ele abriu a porta, ela entrou e foi direto ao fogão, atrás da comida e não a encontrou, por isso ela encaminhou-se diretamente para o quarto a tirou-se sobre a cama.
No dia seguinte.
Quando ainda dormia, acordou com um ruído à porta e, o chamamento:
- Lucianna ?!
- Quem é ? Indagou ela do interior do quarto.
- Quincas, respondeu o velho.
- Espere um pouco, disse ela.
Ela abriu a porta, ele entrou sentou na beira da cama da filha e perguntou:
- Aonde, estavas ontem que chegou aquela hora ?
- Na casa da Milena, respondeu ela secamente.
- Sabes tu, que hora era aquela ?
- Sim, vinte uma a trinta.
Sério ele disse:
- Minha amada, se quiseres ter um pai amigo, confiante e tudo mais, não minta. Quando saíres de casa, volte na hora em que combinarmos, quando entraste em casa, não era vinte e uma e trinta, e sim vinte e duas e quarenta. O que dirão os vizinhos, ao encontrar uma menina como tu, à essa hora na rua ? Qual é a explicação plausível que darei ao juizado de menores ?  Não faça nunca mais isso, estou lhe pedindo para depois não dizer, bem que o meu pai, não me avisou. Deves saber, que neste mundo maldoso e pecaminosos, pouco são os pais que mantém com os filhos um dialogo franco e aberto. Por isso não deixe e nem faça com que eu perca a confiança que deposito em ti.  preserve este espaço que estou lhe dando e, seremos eternamente amigos.
- Está meu pai, respondeu ela.
- E o livro, trouxeste ? Perguntou ele.
- Não.
- Mas, não saíste daqui para ir buscar um livro, na casa da Milena ? Tornou.
- Sim.
- Então.
- Deixe-me explicar tudo.
- Explicar o que ?
- parece que o senhor não está cumprindo, o que me disse a pouco. Temos que ter a  liberdade para o diálogo. Por que não me queres ouvi, por que só sabes me interrogar ? é a primeira que sair de casa e, estão todos quase morrendo com tamanha antipatia e, os outros que eternamente vivem abandonados ?
- Que outros, o que tenho haver com a vida dos outros, querida ?
- Desculpe, meu pai, sei que errei, somente eu  cometo erro. Quase ninguém gosta das pessoas honestas e sinceras, um bandoleiro quer sempre vários bandoleiros e por isso eles formam grupos. Mas eu não sou bandoleiro e, confias em mim, até quando quiseres confiar, todas pessoa é responsável por si. e tem mais, o que é bom, já nasce feito e, filho só puxa o pai quando este é cego, muito melhor é criar-me sem proibição, senão corre o risco de quando por o pé na rua aprontar das minhas.
- A vida, nunca é como agente quer filha, respondeu ele.
- Eu sei disso.
- De agora em diante, estás proibida de sair daqui, e convido, quando sair na rua apronte, para ver o que acontece.
- Por que isso, passo a vida inteira estudando e ganho o cárcere  por presente ?
- Não tenho resposta, para a sua interrogação.
- Puxa pai, o senhor ataca constantemente o governo, por as vezes deixar a sociedade sem resposta para os seus problemas e, agora age como tal ?
Ele ergueu-se e falou sério:
- Estou falando sério contigo, me obedeça já e cale-se, do contrário lhe darei una puxões na orelha, já passaste da idade de saber o que é verdadeiro e o que é ilusão e, tu não me enganas, quando nasceste, eu já era um velho, entendeu ?
E andando de um lado a outro do quarto ele continuou:
- É difícil confiar nestas crianças de hoje, uma multidão iludida pelos desvairos que o próprio homem construiu, uma massa que engana qualquer memória sadia, analisando o fado de uma outra, uma traquinagem escondida por trás de um rosto inocente.Uma irresponsabilidade, as suas atitudes. E a sua mãe, certamente irá conversar contigo, e digo mais, a  partir deste momento estás  proibida de receber, visitas.
- Pai, o...
- Cale-se.
- Não admito que me dirija qualquer palavra, mudei de opinião e junto de te, os teus passos de agora em diante, serão todos vigiados por mim.
- Pai...
- Já pedi que calasse.
E aproximando-se mais dela, falou ásperadamente:
- Não terá direito de me responder coisa alguma, mentiste para mm, nem as mulheres as quais sobrevivem do comércio carnal, consegue me enganar, tu está querendo me fazer de palerma ? O teu rumo está sendo diferente daquele que  eu imaginei, eu queria que tivesses um mundo de rosas, mas as tuas mentiras, deixaram-se, cair todas por terras, como se fosse uma pedra de brilhante em alto mar, quando o dito cujo, parece bravo.
E caminhando em direção á porta disse:
- Vou à rua, e caso volte e não te encontre a nossa conversa tomará rumos diferentes.
Ele saiu e ela ficou a sós com os olhos afogados em lágrimas.
Ela levantou-se, trancou a porta e atirou-se sobre a cama.
- É dura esta vida de filha única, os tormentos, as vigilanças, as torturas, parece quer tudo vira especulação na cabeça de um pai, principalmente quando este é careta, como o que eu tenho. Um velho que adoece por ciumes da filha, como se não estivesse ela que deixá-lo um dia. Não entendo o por que dessas coisas comigo. Loucuras...loucuras, o que estão fazendo comigo, proibindo de ver os meus amigos, imaginem só quando descobrirem que o Luciano é o meu namorado ?  Um inferno reservado para um diabo vivo. Ou um castelo encantado para uma princesa encantada em pleno século vinte ? Seja lá o que for agora sei que terei que preparar-me para a guerra, por que as lutas já começaram. Terei que conversar muito com Luciano para que ele se prepare para quando o pai descobrir que ele é o herdeiro da   CASA  DE  JÓIAS  SÃO  BERNARDO, pois certeza tenho que será ele o meu marido logo,logo.
Enquanto ela era atormentada, Luciano do outro lado felicíssimo dizia ao pai:
- Sempre tenho novidades a te contar, Léo.
- Pode falar, filho amado.
- É uma novidade, muito novidade.
- Então diga.
- Arranjei uma namorada.
- O que !?
- Isso mesmo, arranjei uma namoradinha.
- Ele arregalando os olhos perguntou:
- Ela é bonita ?
- Sim, eles falam até que ela se parece comigo,só que a família dela é toda rica, mas não estou nem ai ligando para o azar deles, quero é que arrebentem-se e jogue um pouco do tesouro na minha mão para que eu possa comprar uma Letra no Tesouro., não é mesmo, velho ?
- estás pensando alto, meu filho .
- O que é isso Léo, neste País acontece de tudo e, quem sabe se eu não sou o sortudo, pode acontecer comigo ?
- Ah, meu filho, o teu pai quando novo, namorou com inúmeras mulheres riquíssimas.
- Mas o caso não é namorar, é saber aproveitar o namoro, seu Léo.
- Mas quem é essa menina, mesmo ? Indagou ele meio que curioso.
- Vês se consegue adivinhar.
- Nem matarei os pés dos meus fios de cabelo, pois não conseguirei.
- Quer mesmo saber o nome dela ? Disse todo sorridente.
- Diga.
- Lucianna Peres Martins, respondeu Luciano.
Leonardo passou a mão na cabeça e disse:
- Lucianna.
- O que foi pai ? Quis saber o moleque depois de ver o modo como o pai tinha pronunciado aquele nome.
- Não foi nada, meu filho.
- Parece  que o seu rosto transfigurou-se, como quem sabe de alguma coisa, pai ?
- Tolice, tua.
E alegre ele tornou:
- Conheces, ela ?
- Sim, é a filha do Quincas, o aurífice, da rua Padre José da Cunha D 'Eça.
- É ela mesma, faz gosto, pai ?
- Tu sabes o que fazes, respondeu.
- Fala pai, essa não era a resposta que eu esperava.
Leonardo colocou a mão no queixo como quem estava perdido no dialogo e, após um longo tempo em silencio respondeu:
- Verdadeiramente falando meu filho, jamais aprovarei esse namora. Procure uma menina mais humilde, mais singular, de sua mesma qualidade económica, do seu mesmo nível cultural, por que sabes filho, pobre quando namora uma pessoa rica, principalmente mulher, ela tem sempre o que falar. Tem outras tantas coisas que eu não poderia deixar de te falar, és muito novinho para essa história de namorada, seria melhor que terminasse os teus estudos, amadurecesse mais, equilibrasse emocionalmente um pouco mais, por que filho,  a vida não é somente isto aqui. A riqueza dos outros, não quer dizer nada a outrem, quando esse outrem, é um agregado.
- Agregado o que pai, a Lucianna, é filha legitima.
- Será que é mesmo, filho ?
- Sim, claro que sim, estou falando pai, ela me disse tudo.
- Sim, que  queira tu, que ela seja filha legítima...
Interrompendo o pai ele perguntou:
- Por que duvidas, do que eu falo ?
- Eu não estou duvidando, disfarçou  Leonardo.
- Por que dizes que ela não é filha legítima ?
- Calma, Luciano, não era isso que eu ia te falar, estava refletindo para te perguntar se ela era filha única, mas tudo bem, quer seja, quer não, na minha concepção esse namoro é bobo e vai perturbar os teus estudos, sabia ?
- Essa sua ideia parece frustrar cada vez mais o meu namoro, quem disse que namoro perturba alguma coisa ? namoro faz é aquecer a alma, e ate os corpos quando se juntam a temperatura sobe, não esquente a cabeça com bobeira seu Léo, fique bem friozinho, que o seu guri está vivendo, nada de tristeza, deixa que um dia vou apresentá-la, perceberás como ela é educada e carinhosa.
- Estás se enganando com a vida meu filho.
Luciano, sempre alegre e confiante, caminhava de um  lado para o outro, exibia o seu desejo ao velho.
E indagava:
- Por que não queres que eu namoro, com a filha do aurífice, alguma coisa ele já aprontou contigo ou vice e versa, abre logo o jogo para mim, por que assim como assim, mais tarde eu terei de saber de tudo mesmo.
Assustando-se ele respondeu:
- Saber o que Luciano, o que é que tu vai descobrir, não existirá nada entre nós, nenhuma ligação, jamais existiu uma coisa entre eu e Quincas, eu não quero o teu namoro, por ser tu muito moço, mas isso não quer dizer meu filho que eu vou ficar pegando no teu pé.
Depois de tantas interrogações sem respostas suficientes, Luciano saiu para a casa da Herminda. Entrando casa a dentro, sentou-se em uma poltrona, de onde observava a agilidade dos dedos da velha, roçando a agulha no tricô.
Com o olhar nostálgico, fixo no teto, interrompeu dizendo:
- Nhá Minda, tenho uma novidade para te.
Olhando por cima dos óculos disse:
- Podes falar, estou pronta para ouvi.
- Conheces a Lucianna ?
- Parando com os movimentos dos dedos indagou:
- É essa a novidade ?
- Não, Nhá Minda.
- Então conte logo, tornou a velha.
- Caraca, será que nenhum,a pessoa responde as minhas perguntas, Nhá Minda ? O meu pai vive com a cabeça cheia de preconceitos e, a senhora me parece desinteressada no assunto.
- Preconceito ? Soletrou a velha.
- Sim, ele ainda está naquela que pobre só pode namorar é pobre, rico com rico, negro com negro, branco com branco em fim, olho por olho, dente por dente. Mas a verdade é que eu arrumei uma amiga ou melhor, a minha primeira namorada.
- O que ? Perguntou Herminda, como quem não estava entendendo nada.
- Por que estás assustada ?
- Namorada, Luciano ?
E colocando o tricô|ô ao lado disse:
- Lucianna, é a filha do aurífice, dono da casa   SÃO  BERNARDO.
- Exatamente, respondeu ele.
- Não faço gosto, respondeu ela.
- Por que ? Quis saber o menino.
- com qualquer outra menina, menos com ela, com ela não. Procure uma pessoa menos vaidosa, mais simples e singela, ela é muito desvairada e vai te enfeitar a cabeça, todos os dias.
- Não pode ser outra, Nhá Minda.
- Estás se enganando com o colorido do mundo meu filho, será uma frustração para todos nós tu namorar essa menina, mais tarde certamente sentirás uma decepção profunda e incontrolável, essa menina lhe fará chorar demais mais tarde, ela lhe trará uma revolta enorme, como jamais eu queria que tu sentisse. Abandone essa ideia, eu sei que isso é uma coisa passageira, é apenas uma crise emocional que ataca violentamente as tuas emoções, depois de lhes perturbar os sentidos, por isso lhe peço pelo amor de Deus, solte essa fera.
- Por que me afirmas tudo isso, Nhá Minda, ? Perguntou ele.
- Não. Não, estou afirmando nada, apenas estou mostrando qual é a minha opinião, afinal, existem tantas meninas bonitinhas, por aqui.
- São bonitinhas, mas ordinárias, como dizia o Nelson Rodrigues.
- aceite o meu conselho, essa menina é uma pestinha, uma verdadeira ave de rapina. Vai querer viver com uma pessoa em que você já sabe que ela é um mal carácter ?
- Estão todos enganados, ela não é nada disso que acabaste de falar, já tivemos uma conversa franca e aberta com ela, a imagem péssima que tens dela, pode deletar da memória, o seu investigador lhe passou todas as coordenadas erradas, pode dispensar ele, por que ele vai te levar a falência contando-lhes mentiras e lorotas. Aí eu te pergunto: Até quando vais continuar com esse mentiroso ?
- Ninguém me falou nada, respondeu a velha.
Ele atalhou dizendo:
- Pior ainda, Nhá Minda, agente não calunia ninguém.
- Luciano, Luciano, repetiu ela.
- com essa eu vou embora, até logo, não esqueça o almoço, tenho que está no Colégio, às treze e quarenta.
E saiu-se deixando a velha a imaginar coisas e coisas.
- Quando ele descobrir que ela é irmã dele, heim ? Ó natureza, quando ele descobrir que pelo fato dom pai dele ter-lhe depositado na porta dos Quincas, foi o mote para a sua mãe suicidar-se...ó natureza...como será que ele vai reagir....ó natureza, foi isso que tentei traduzir e ele não entendeu.
E a velha continuou a falar baixinho:
- Mas não quero dramatizá-lo,só farei é descobri-lo, se o namoro continuar, eu tenho ciumes dele, na verdade pai é aquele que cria, eu que o criei, desde que ela morreu, porém agora está atormentado para namorar a irmã, mas isso não acontecerá jamais, a minha arma separará ambos. Só que poderei complicar, Leonardo, mas ele é uma pessoa compreensível e, entenderá tudo, dois manos, tem que ser é manos, jamais namorados, será que ainda não se olharam e não perceberam que a cara de um é o nariz do outro, que a diferença de ambos está mesmo é no sexo ? O Luciano, é o meu filho eu o criei, essa eu não vou aceitar e, vou convencer o pai dele, para abrir guerra contra ele. Sabe meu Deus, de fato ela não é uma pessoa má como eu disse a ele, aquilo foi um meio, para que ele a abandonasse, mas parece que esse recurso não deu e nem vai da o resultado que eu esperasse que desse, vou ter que abrir o jogo sem que eu jogue a bola para o escanteio. Temos que cortar o mal é pela raiz, o espinho quando começa a prejudicar, sempre é bom quebrarmos a ponta dele, o mal não poderá continuar a prejudicar aquele casalzinho, o destino tem que separa-lhes pois sabem que eles são irmãos. Meu Deus, se esses meninos, por uma circunstancia da vida, chegarem ao matrimonio eu enlouqueço, eu exilo voluntariamente para o lugar mais longínquo do mundo. Mas tenho fé em Deus, que acabarei com esse namoro bobo, complicado e sem resultado, por que já basta de vida tumultuada.
E com as mãos sobre o rosto, ela continuava a interrogar o interrogavel.
- Por que o Leonardo, foi dá essa menina ? Por que ele mesmo, não criou a filha dele ? E quando esse menino descobrir que a mãe dele morreu, por que o pai dele os separou ? Que doidice desse homem meu pai do céu. Que falta de sentimento, falta de amor paterno, falta de fortaleza, e neste momento eu me recordo daquela cena triste, quando a vi a mãe toda banhada em sangue, estirada ao meio da casebre, como eu poderei descrever uma cena dessa a um rapazinho, que agora quer por que quer,namorar a própria irmã ? Como ele reagirá ? Irá ele, odiar o pai ?  eu é que sofro, por que na realidade, eu o criei. Ele a mim, pertence, quer queira, quer não, tudo ele poderá me dizer um dia, menos que não o criei. Dei a ele amor, afeto, carinho, companhia,afago, família, quantos não recebem isso ? Muitos meninos da idade dele apenas vegetam miseravelmente, por causa de um regime que as desfavorecem. Ela poderia está por ai jogada, como tantas outras crianças, assim como deseja o poder nacional, mas não quis que o estivesse, lutei, lutei, como seu eu fosse a verdadeira mãe dele. E não é justo que ele namore com a pr´opria irmã, ele tem que saber disso, quer ofenda a gregos e a troianos.
Herminda, caminhava para a cozinha, quando Leonardo entrou:
- Olá, dona Herminda, cumprimentou.
- Como é que é ?
- Por que esse teu rosto tão triste ? Perguntou ele.
- Impressão tua.
- Nunca lhe vi assim.
Ambos saíram para a sala.
Parecia que existia uma culpa solta pelo ar.
Depois de um bom tempo ali, ela disse:
- Leonardo, eu não sou nada da família,mas estou pensando em ti, quando Luciano, descobrir, que é irmã da Lucianna.
- Não haverá nada, respondeu ele.
Ela virou o rosto para o outro lado e deixou as lágrimas caírem.
Depois disse:
- Estou é tu, aceitar esse namorico, isso jamais poderia acontecer, se fosse tu, nem deixaria os dois se aproximarem, lembras aquilo que falaste lá na igreja, quando quase todos os presentes desconfiaram, que as crianças, poderiam serem irmãos, por serem muito parecidas ?
Tranquilamente ele respondeu:
- Eu não tenho culpa de nada, eles se conheceram no Colégio e, quando foi agora, ele chegou falando que ela era namorada dele, o que é que eu posso fazer ? Ou que culpa tenho eu, dona Herminda ? Qual é o motivo, que o Luciano, terá para ter raiva de mim ? Se realmente o que eu fiz, foi pecado, que Deus me perdoe.Deixai tudo encoberto, meu Pai do Céu, disse Leonardo.
E ambos, abraçaram-se e choraram amargamente.
Era choro de soluçar.










      

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