sábado, 2 de outubro de 2010

QUINTO CAPITULO DO ROMANCE LUCIANNA


 

QUINTO CAPITULO DE  LUCIANNA.

Na casa de Peres, acabara o almoço.

Como todo ser humano, procuraram o quarto para o repouso devido, uma ação que nem todas as pessoas podem repetir. Pois no Brasil, um país, que se diz democrata, muitos são os brasileiros que não possuem a mínima condições de alimentar o corpo, quanto mais ter um leito para repousar o cadáver.

Mas o relógio no alto da catedral católica, já marcava meio-dia.

Meio-dia, os sinos da mesma anunciavam.

Com a alta temperatura, a tarde caía rapidamente, com os pássaros, recitando nos galhos dos arvoredos, os cantos deslumbrantes, que empolga o próprio eco, que soa em nossos ouvidos.

Mas, além dos pássaros, o céu parecia bordados de nimbo, que mesclavam-se com cirros, decorando a natureza com uma brancura formidável e, muito significante. Parecia o inicio de uma guerra mental, transformando a cabeça humana, em um painel de balbúrdia.

E com todo esse garbo da natureza, ou sobre esta gala natural, a profunda tranqüilidade envolvia ambos, no mais prolífero silêncio que ainda envolve a terra de Gonçalves Dias.

Na casa de Quincas, nem um mosquito ousava pousar à mesa, tudo era um silencio amplo, quando repentinamente a campainha soou:

- Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Embriagados com o sono, ninguém ouvira nada.

E ela tornou a ressoar.

- Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

- Ilvã! ...Ilvã, chamou o velho, espantando-se com o ruído.

Nem ela mesma lhe respondeu.

E ele tornou:

- Ilvã, Ilvã.

Acordando assustada ela foi lhe perguntando:

- O que foi ?

- Tem gente aí, ouví a campainha a tocar.

- Por que não foste atender ? Perguntou ela.

- Queres que eu levante, agora ?

- Ah, vá lá, Quincas.

- Vai tu.

Ela levantou-se e, olhando pela janela, reconheceu o casal que os esperava e dali mesmo chamou:

- Quincas, olhe aqui.

- O que foi ? Puxa ! Tu me dá, cada susto, hein.

- Imagine quem está, aqui ?

Depois de pensar, por alguns segundo, respondeu:

- Não sei, não consigo saber.

- Põe a cabeça, para funcionar, velho preguiçoso.

- Sei lá Ilvã, queres que perca o meu tempo, recordando coisas indébitas ?

- Ultimamente, tu estás tao sossegado !?

- Sempre tive este comportamento.

- Não representa,a velho.

- Mas, quem é mesmo que está aí ? Quis saber.

- Seu Demir e dona Raquel.

- Seu Demir e dona Raquel ! Repetiu assustado e, logo em seguida continuou: - mande-os entrar, e prepare um jantar contando com os dois.

- Mas, será que eles vão querer ficar e aceitar o jantar ?

- Ilvã, passamos quase dez anos sem ver esse casal de gente formidável e, será que hoje, quando adentram à minha casa, não aceitaram ficar ao nosso lado ?

- Vamos esperar.

- Faça-os entrar.

Ilvã, foi até a porta e, ao abrí-la, exclamou:

- Que sejam bem vindos.

- Obrigada, respondeu Demir.

- Como está a senhora, dona Raquel ? Indagou Ilvã, apertando-lhes a mão.

- Sempre labutando por uma vida melhor.

- Vamos entra, convidou ela.

O casal adentrava, enquanto, Quincas os saldava:

- Sinto a maior satisfação em revê-lhes. É um prazer imenso. E virando-se para a esposa pediu:

- Ilvã, sirva-os, com um licor de jenipapo.

- Não se faz necessário, sei Quincas, agradeceu Demir.

- Que coisa é essa, Demir, como que vens à minha casa e, não vás aceitar um licor de jenipapo ? Provando a delícia, certamente queres beber um alambique.

- Sorrindo ele afirmou:

- Já que insiste, aceitamos, Quincas.

- Claro que tens que aceitar, mais de dez anos que não nos encontramos e, vá recusar a minha oferta ?

- Quincas, não queremos causar incomodo.

- Deixe de besteira, rapaz ? Como é que vão as coisas por lá ?

- Naturalmente.

Interrompendo o diálogo, Ilvã, indagou:

- Seu Demir e, a Irmâmcia, ainda está viva ?

- Esá sim, mas com a idade já bastante avançada, a novidade lá em Centro Velho, é a morte do Manuel.

Com os olhos arregalados, Quincas indagou:

- O Manuel, faleceu ?

- Faleceu.

- Ei tinha muita pena daquela criatura, atalhou Raquel e logo continuou:- a sua morte fora a mais nostálgica de todas as mortes.

- De que mesmo, ele morreu ? Indagou Quincas.

- Não sei, explicar-lhe.

- Se a memória não me trai, parace que ele estava sofrendo de uma tuberculose.

- Bem, seu Quincas, agente sabe que ele era, epiléptico.

- Meu Deus, exclamou Ilvã, que ouvira a conversa e que logo intrometeu-se dizendo : - quando ainda éramos vizinhos e, morávamos lá, aquele homem torcia demasiadamente, que às vezes dava-me a impressão de ir estourar o peito. Lembras, disso Quincas ?

- Não lembro de nada, Ilvã, respondeu ele.

- Quanto tempo faz, que ele morreu ?

- Uns quatro meses, respondeu Demir.

E Ilvã, tornou a interromper dizendo:

- Podes, acreditar que estou chocada, com essa notícia da morte do seo Manuel, recordo que quando jovem encheu muito o meu tanque de água, a nossa amizade era imensa e, para mim isso me parece um caso catastrófico.

- São os golpes da vida, dona Ilvã.

- Seu Demir, quero que transmita ao Antônio, o irmão dele, os meus pêsames por esse passamento.

- transmitirei, as suas condolências.

E Raquel que até quele momento continuava caluda disse:

- Mas o caso mais triste que vi, foi o público do Centro Velho, fugindo para não enterrar o homem, foi necessário a intervenção de uns policiais que estão destacados em Miranda do Norte, quase obrigar uns homens a enterra-lo.

Quincas, coçou a cabeça e respondeu:

A polícia, sempre no meio.

- Mas se4 eles não queriam enterrar o homem, Quincas, om que queria que fizesse, senão chamar a polícia, eles são os mandões de lá ?! comentou Ilvã.

- Sério, tornou o velho.

- Não posso aceitar, Ilvã, que neste país, nós brasileiros tenhamos que viver tangidos por uma vara ameaçadora dos direitos, que é essa mal e despreparada Polícia Militar.

- Demir e Raquel, até o momento eu não conseguir entender, o por que dá bronca do quincas, para com a Polícia Militar, disse Ilvã.

- Eu não tenho bronca dessa instituição, fico irritado quando eles colocam o nariz fora do lugar, porque, quando o assunto compete devidamente a eles, são os primeiros a baixarem as armas, escondendo-se atrás da incompeteência e da irresponsabilidade.

- Não fique nervoso, seu Quincas, disse Raquel.

- Sabes, o que acontece dona Raquel, é que as vezes a Ilvã, tem medo de falar verdade.

- O queres dizer coim isso, que a minha vida é mentir ?

- Não falei, isso.

- Mas é o que qualquer pessoa que possue bom senso, igual a este casal que nos houve, pode chegar a essa conclusão.

- O que é isso, dona Ilvã, respondeu o outro casal, quase que simultaneamente, mas logo em seguida Demir continuou :- seremos incapazes de fazer qualquer pensamento negativo da senhora.

E Quincas, roçando o nariz, contra o ombro comentou ;

- Demir, eu era garotão, possuía talvez uns vinte anos...é isso mesmo, tinha vinte primaveras naquele tempo, trabalhava em uma lojinha de roupas, em uma cidade do Sul do País, certo dia cheguei cedo ao emprego e, um individuo magro, de cabelos pintados com parafinas, olhos verdes, estava escondido nas dependência do prédio e, quando eu entrei ele se aproximou de mim, com uma barra de ferro em punho exigindo as chaves da loja, antes de tudo eu lhe indago, Demir. Entregarias, a chave para que ele adentrasse á lojinha ?

- Ele lhe ameaçou ?

- Sim.

- Eu entregaria.

- Imagine o que eu fiz ?

- Entregou...

Quincas sorriu e, continuou o bate papo.

- Pois mesmo sobre ameaças, eu não entreguei, falei que não tinha, por que sentir na alma que aquele garotão nada tinha de malandro e, sim de desocupado. Além de que, a ameaça que me fizera, fora muito fria.

- Fria ?! Repetiu Demir.

- Sim, fria. Mas veja o núcleo da história, depois de passada umas três horas, comuniquei o fato ao subgerente, este gentilmente telefonou para uns policiais de um Distrito Policial, para registrar a queixa, eles prometeram que veriam ao local, e eu te pergunto, vieste ?

- Não.

- Nem eles. Trago comigo este exemplo, isso amanhã se completará dezoito anos, e jamais isto fugiu-me da mente, eles alegaram depois um montão de coisas, que passou da hora, etc, etc. As vezes penso que este país, caminha semelhante um caranguejo ou a um jabuti.

- Então, as suas cr´ticas, tem embasamento.

A conversa continuava animada, com os casais revivendo histórias passadas a muitos anos, davam sorrisos exuberantes, que eram justificados pela visita inesperada. Um passado que conduz na reminiscência, as verdade de todos os tempos entre o casal amigo.

E depois de tanto ouvir o esposo conversar, dona Ilvã falou sorridente:

- Tenho uma novidade para vós.

- O que será ? Indagou Raquel olhando para o telhado.

- Não fique preocupada, respondeu a amiga.

- Então, diga logo, insistiu a amiga.

E com um pequeno gesto de cabeça, ela convidou o casal para chegarem até o quarto, que de imediato atenderam o pedido da amiga, que foi logo dizendo ao adentrarem:

- Veja, que linda a minha filha !

Raquel, olhou para o esposo e falou:

- Que linda garota, é a sua filha caçula e legítima ?

- Não, respondeu Ivã.

- Adotiva ? tornou a indagá-la.

- Sim, afirmou Ilvã.

- A mãe dela, está viva, ainda ? Tornou Raquel.

- A mãe dela sou eu, dona Raquel, afirmou Ilvã sorridente.

Do outro lado Quincas concluiu:

- Essa é a herdeira de tudo o que possuímos.

Fingindo não ter ouvido nada, Ilvã disfarçou;

- Acreditam, ainda estou preocupada com a morte do sr. Manuel ?

- Isso são coisas que acontecem, apenas com quem está com os pés plantados na terra.

Olhando para o casal, Raquel perguntou:

- A menina já possui padrinhos ?

- Não, atalhou quincas.

- Tem alguma pessoa em planos ?

- Por enquanto não, a não ser que a Ilvã, tenha convidado alguém e ainda não me comunicou, respondeu Quincas.

- Não, não convidei nenhuma pessoa.

- Se por acaso eu pretender ser a madrinha dela, os senhores aceitarão ?

- Concordaremos sim, respondeu Quincas.

Momentos depois os casais retiraram-se do quarto, enquanto Lucianna, punha-se a dormir.

O sol parecia querer descansar, os estudantes do período noturno já faziam vilas, nas portas das escolas, quando Raquel rompeu o silêncio que havia entre eles, comentando:

- E quando aparecerão em minha casa ?

- Em novembro, respondeu Quincas.

- Por que fazes, tal pergunta, amiga ? Indagou Ilvã, meio que sorridente.

- Sim, por que estamos com vontade de voltar ainda hoje, para o Centro Velho, portanto pensamos em voltar aqui, apenas quando for combinado o batizado, respondeu Raquel.

Passando os dedos entre os cabelos, Ilvã, respondeu como quem estivesse espantada:

- Mas, acontece que vocês não irão embora hoje, a noite já aproxima-se e, eu conheço muito bem aquela estrada, muita lama, buracos, barrancos, sem contar as superstições que cerca a noite.

Quincas, coçou a cabeça, como quem demonstra preocupação, enquanto Demir indagava:

- O que houve ?

- Há momentos em que Ilvã, me deixa irritado com palavras bobas.

Após debater-se constantemente e, chegando a noitinha, o casal sentou-se a mesa da copa, para tomar um chá.

naquele instante o único assunto era o batizado da afilhada a causa que fizera ficar ali, à espera do dia que havia de vir.

No dia seguinte..............

Cedo demais o Quincas levantou-se e, ao vê-los, foi logo perguntando:

- Já tomaram o café ?

- Não, respondeu a mulher.

- Pois, vamos nessa.

E sentando na cabeceira da mesa comentou:

- No meu entender de agora em diante, nos chamaremos de compadres, vós sois os padrinhos da minha filha, embora a festa do batizado seja no primeiro domingo de Setembro,, mas desde já, vos afirmo que vivamos em uma enorme emoção, não é verdade ?

- Sim, respondeu ele.

E Raquel completou:

- A emoção do meu esposo é por que a Lucianna, é a primeira afilhada dele.

- Tudo bem, falou Quincas, que após passar manteiga em um pedaço de pão continuou: - a nossa longa amizade está sendo perfeitamente compensada, por essa virtude de ter chamado a minha filha , para ser afilhada de vós.

- Obrigada, agradeceu ele.

- Obrigado, digo eu compadre Demir, respondeu Quincas.

Raquel, não esquecera nenhum detalhe, sobre o batizado e, vez por outra interrompia dizendo:

- Temos que tirar as medidas da roupa da criança, para que não compramos nada, errado.

- Não preocupe-se com isso, comadre Raquel, disse Ilvã, e, continuou: - todas as despesas do batizado são por nossa conta, isso fazemos ampla questão, de preparar a nossa filha.

Percebendo que o esposo estava mais interessado na xícara de café, que no assunto de batizado, Raquel argumentou afirmando:

- Sendo assim, na sexta feira, próxima estaremos aqui.

- Na primeira sexta feira de Setembro, heim ?

- Está legal, comadre Ilvã. disso não esqueçamos jamais, afirmaram ambos quase que simultaneamente.

Depois de um bom e longo bate papo, prometeram voltar na data combinada para a festa do batizada, da afilhada.

Do outro lado da Cidade...........

A idéia de batizar o filho também perturbava a cabeça de leonardo, estava encioso em encontrar uma pessoa que aceitasse o convite, pois até aquele momento algumas pessoas que procurou recusaram-se e, por isso indaga a si próprio:

- Puxa ! O que está havendo com a minha vida ? Um individuo do meu estilo que possue tantos camaradas dizendo-se ser meus amigos, agora que precisei para batizar o meu filho, nenhum apareceu, fugiram, aqueles que me rodeavam nos balcões dos bares afastaram-se, fugiram......fugiram. Por que está dor vem perseguir-me somente agora, meu Deus ? Será que tudo acontecerá de um vez só ? Por que queres destruir com o meu cadáver, logo agora, como se estivesse pagando perpetuamente por um pecado que não cometí ? Será que não mereço um pouco de perdão, se é que cometí, pecados gravíssimos ? Não sei por que tinha que acontecer isso agora, meu Deus, Jamais senti-me assim outrora,neste momento estou cansado, frustrado e irritado. Todos parece recusar-me a ajudar, até mesmo quando a única ajuda é o batizado do meu filho, agora creio que muitas das vezes não valerá apena dizer que o homem é um ser tão social e, vive em comunidade por que, indagando a mim mesmo imagino, estará eu neste instante em comunicação com um outro homem ?

E cruzando pernas, sobre pernas continuou;

- Que tal se eu convidar o padre para ser o padrinho do meu filho ? Será que irá recusar ? Imagino que não, dele pelo menos possuo ma imagem agradável, o padre não terá interesse em que eu faça festa, afinal de contas, padre sabe que festa á ilusão de todas as ilusões. Quero s´´o ver, até quando irei continuar a pagar por um crime que não tive participação nenhuma, vós sabeis muito bem, do que estou a lamentar...sim, isso mesmo...estou falando das guerras, das torturas, das humilhações que nós pobres sofremos, quando somos perpetuamente pisados e espisulhados pelas botas poderosas dos ricos,dos poderosos, dos oligárquicos, dos aristocratas, ou temos o espirito sacudidos pelas hiroximas, que atormenta os sentidos de todos os animais e, principalmente os povos infantis. A criança, que possues o dever de ter um futuro melhor, são a que mais sofre neste mundo violento, sangrento, e por isso acredito que a solidão só exista para aqueles que não acreditam em si próprio. O azulado céu, o verde enganoso do mar ou até mesmo o amarelo enganoso dos Sol, inspiraram-me e, com certeza sairei desta fossa e, logo a saudade de Maria Clara, deixará de ferí a minha memória.

Depois de mais ou menos duas horas, ele saiu para trabalhar, ao meio dia, já estava de volta, sempre que saia deixava o filho com a Hermínia, uma negra que tinha o calor de toda avó, e possuía o máximo de cuidado com o filho de Leonardo.

Após, a refeição ele deitou e dormiu, sonhando com a esposa cantando sobre uma estrela que seduzia qualquer ser humano pelo seu brilho e, dela fazia de palco. Um enorme palco estrelar, dali eu ouvia:

" Quem me dera se eu pudesse assumir, os grilos

os olhares falsos, mendigos, os atritos

que a vida nos dar como herança,

na esperança de sermos bonzinhos.

O meu ser, com toda força

que parece incomodar.

Com a voz carinhosa, silenciosa, que sua

quando te peço; : - Me dixes nua,

como a água que bate na popa,

pedindo que fique,

sem qualquer roupa,

e seu pelo rossando em mim

e eu amando, fazendo assim...assim...sim,

louca, aflita, como se estivesse exautora,

sobre essa cama

onde sempre prometí ficar, gemendo assim...assim....sim,

a me enrolar na sua

a escumar por todos os poros

que resume um corpo, sem demora.

Mas se..."

Um mosquito picou-lhe e, ele espantou e ficou a ptocurar alguém que lhe cantava uma cantiga de amor e, que repentinamente essa figura fantasmologica, sumira sem que ele soubesses quem era e, nem para onde haveria enfiado-se.

olhando na direção do céu, enxergava apenas o telhado da casa velha, tomado por telhas de aranhas. Sentando-se ao leito dizia baixinho:

- Não sei mesmo, quando esquecerei estas amarguras, sobrecarregada de contrastes e, clasúlas que simplesmente traduz miséria para o homem nordestino e, até agora não conseguir entender, por que o seu pecado parece enorme, e paga-o, com uma seca quase que perpetua.

Levantando-se dali, passou pela casa de Hermínia, onde encontrava-se o filho, ao vê-lo, deu-lhe um beijo na testa, afagou-lhe o rosto e, saiu rua a fora dizendo:

- O pai vai, à casa do Lindolfo, arrumar um trabalho para poder sustentar o meu garoto, até mais, e foi-se afastando-se cada vez mais em passadas largas e desplumadas.



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