terça-feira, 5 de outubro de 2010

VIGESSSIMO QUINTO CAPITULO DE LUCIANNA - FINAL.




VIGESSIMO QUINTO CAPITULO DE LUCIANNA - FINAL.


Domingo.
Era uma tarde calma, sem qualquer mancha no céu de Arari, a Igreja estava lotada, já não cabia nenhuma pessoa, fazia um calor muito forte que era acompanhado de palmas e de vivas que vez por outra ensurdecia a todos. Os pais deixava vazar a decepção em cada expressão quando eram obrigados a fazer. O Sol brilhante, parecia ter sido convidado para a festa. A manhã daquele domingo estava toda ela voltada para aquele acontecimento, por que pareceia ser um casamento sde séculos. Um casamento que estava em ação dois corpos de irmãos, duas almas irmãs, mas não só isso, mas sobretudo o amor de dois individuos que não dava atenção aos boatos sociais. A certeza de que quando se ama não se mata o amor. Quando se ama agente nada destrói, e nem tão pouco ver-se defeitos no amado ou na amada. Quando se ama não se enxerga as calunias, nem tão pouco as polemicas que separam, por que o amor, será sempre eterno e, quando se diz que o amor é eterno, apenas a morte corporal o separará.
Luciano estava calmo, os olhos nadavam em lágrimas e, mesmo assim procurava consolar o pai, que desesperado dizia:

- Luciano, tu traiste todos nós, por que casar tão novo assim,qual é esse mal incuravel que não dá para esperar, depois não diga que eu não te avisei Meu filho desista disso eu te peço, ainda há tempoe te deixo saber que essa menina é a tua irmã. Casar, tu casas, mas contra a minha vontade. Este é o maior dos meus desgosto, que carregarei por toda a minha vida, sei que jamais esquecerei esta cena, e fiques certo emu filho, não conte com o meu apoio, casas e ficas por lá mesmo.
- Ô pai, por que essa burocracia toda, a minha mãe foi morta
, por que a Lucianna foi separada de mim e tiveste a sorte da justiça jamais ter colocado as mãos sobre ti, senão estaria pagando caro pelo teu feito. E despedindo-se foi para casa de Herminda e chegando lá  a encontrou chorando.
Ele se aproximou dela, que abrançando disse:
- Ué Luciano, tão novo casar agora e assim, ainda nem terminou os estudos, por que fazer isso meu filho, quando todos os povos inclusive os daqui sabem que a menina é tua irmã.
- Nhá Minda, quase todas as pessoas que conheço estão me falando isso, para mim isso tem uma importancia menor, por que na verdade eu estou casndo com a mulher que eu amo, entendeu ? Assim como tu amaste quando pequena, quando jovem, quando adolescente, eu estou amando assim. porém eu quero apenas que vá até a igreja e assista as certimonias do meu matrimonio. tu vas ?
- eu vou
Despediu-se de Herminda que lhe desejou boa sorte e, nerm mais falou com Leonardo e saiu para encontar Fernando e Milena, que já estavam de saida para a casda dos noivos.
E Fernando ao ve-lo saudou:
- Só te desejo que sejasa feliz, por que não é a idade que vai dizer se serás ou não um bom pai de familia, eu conheço muitos homens barbados e que já teem netos que são verdadeiroa irresponaveis, porém como padrinho do teu casamento só te desejo felicidade.
- Obrigado, respondeu Luciano.
A essa altura a Milena já se encontrava na casa de Lucianna, exibindo-se como se fosse ela a propria noiva, mas sempre escutando as conversas de Quincas que não se mostrava tranquilo, havia até aquele momento bebido duas garrafas de uísque pura sem nenhuma mistura e dizia euforico:
- Estou bebendo para esquecer as decepções e tristeza que esta minha filha me causa, por que acho que pago muito caro por ter criado ela com uma educação quase que perfeita, e ela por pouco nem avisa-me que vai casarquando soube na ultima hora, foi como se tivessem me dado uma borrachada por que descobrir que ela já estava prostituida, também não sei se não é nenhuma farsa para se entregar aos braços daquele moleque, mas tenho certeza e digo com todas as letras, ele não herdará nada de nossa familia e na minha casa ele não porá o rosto, nem no lugar que rteservei para colocar o pé.
E os amigos, parentes e convidados, apenas ouviam o repudio do pai, de forma despropositada. somente ele poderia agir assim.
Qualquer pessoa que procurasse Quincas, para uma conversa, percebia o seu comportamento alterado e diferente, onde punha-se a exibir um revolver, que prometia dá ao genro para a sua defesa pessoal. Mesmo não aceitando o casamento da filha e se achava obrigado a fazer, por ela já dizer-se prostituida, ele não suspeitava que aquilo poderia ser uma farsa, uma mentira.
Uma mentira para que ela pudesse ter em mãos e na cama o homem que ela amava. Mentira para poder fugir do preconceito da sociedade. Mentira por que queria provar que quabndo se ama, arrasta-se o garotão até o altar.
E naquela tarde de domingo a multidão de convidados esparavam o casal á porta da Matriz, enquanto em casa Ilvã arrumava-se e colocava as melhores pedras de brilhantes e os finissimos cordões de ouro, que sempre estiveram em ultima moda.
De um lado Quincas não escondia a decepção causada pela filha, mas Leonardo nem sequer caminhou para a Igreja, enquanto Herminda limitava-se apenas a lastimar-se.
E a governanta aivou aos poucos que estava em casa:
- Teremos uma cerimonia diferente dos outros casamentos.
E Alberto um portugues, amigo de Leonardo, e que esteve ao lado dele quando da morte de Maria Clara, indagou curiosamente:
- Como é essa cerimonia ?
- É simples meu senhor, a multidão formar em duas filas, para que entre elas possam passar os noivos e serem demoradamen te aplaudidos, por todos vós.
- Boa ideia, respondeu Alberto.
O tempo passava, o Sol esfriava, e pacientemente o Padre esperava no centro do Altar que os dois se aproximassem, ao lado de fernando e Milena, Demir e Raquel.
Minutos depois a multidão agita-se, entre eles Quincas com o seu chapéu de seda-lanê, batia muitas palmas.
E Luciano e Lucianna, subiam as escadaria da Igreja, e o fogetório estourou, e repentinamente entre tantas flores que jogaram, o público só pode notar, a moça cair sem sentidos, e ver o velho sair correndo, estava morta.
Alguém aproximou-se dela e comentou:
- Uma bala a feriu.

E o velho que corria. enfiou o cano da propria rma ao ouvido e fez arrebentar o cranio fsalecendo imediatamente.
E o sangue, lavando ruas e praças, escorria.






                             Setembro - 1982                          
  
                             Santos - Sâo Paulo
                                  BRASIL.          

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