terça-feira, 5 de outubro de 2010

VIGESSIMO CAPITULO DE LUCIANNA


VIGESSIMO CAPITULO DE LUCIANNA.



Chovia muito em Arari, a temperatura caiu, fazia frio e, Lucianna dormia tranaquilamente, despreocupada mente com o que pudesse acontecer no cotidiano.
O dia amanhecia muito rapidamente, e percebendo que a menina não aparecia para tomar café, Júlio foi até a porta do quarto e bateu, fazendo-a, acordar.
Com os cabelos todo desarrumado, ela abriu a porta do quarto, e governanta ao ve-la, foi logo perguntando;
- Senhorita Lucianna, tu não vais ao colégio ?
Ela nada respondeu, entrou para o quarto e ficou pensando:
- Que brincadeira de mau gosto.
Percebendo que a menina deixara a porta aberta, ela invadiu o quarto, no que a menina reagiu áspera:
- Por que invade os meus aposentos ? O que vem fazer aqui ? retire-se daqui agora, senão chamo a policia e inventou que invadiu o meu quarto para me falar de atos libidinosos, não te dou esse direito de invadir a minha privacidade, cai fora daqui, sua orelha fedida a bacalhau.
- Senhorita lucianna, será bom para mim e muito melhor para a senhora se me tratar com respeito, a final tenho ordem dos seus pais para tomara conta de ti.
- Mas, eu não quero que cuides de mim, respondeu a menina.
- Mas, estou sendo paga para isso, entenda.
Olhando demoradamente para Julia ela respondeu:
- Eu tenho 13 anos de idade e não preciso de babá, entenda isso, deixe o meu quarto que eu arrumo, e  não toquem em meus livros, lhe peço até pelo amor de Deus,por que se eu pelo menos adivinhar que bisbilhotasse alguma coisa minha, podes ter certeza que eu coloco veneno na tua comida.
- Já falei que estou sendo paga para cuidar de te, se não estás gostando, seria bom que falasse diretamente com o teu pai.
- Tu e o meu pai são da mesma máfia.
- Menina Lucianna, não fale assim comigo; ralhou a governanta áspera.
apontando o dedo para a governanta, ela respondeu:
- Não fale assim não, não venha para cá gritar comigo sua galinha morta, seu balhau muido, retire-se imediatamente do meu quarto, não lhe autorizo ficar aqui, eu estava dormindo, eu sei o meu dever, sei o que devo e o que não devo fazer, por que tenho que levantar agora, se o meu horário de estudar é a tarde ? Agora chega, não irei mais discutir contigo, sai fora daqui, estou te expulsando mesmo, sai fora, será bem melhor pra te....ai...sai...sai.
Julia saiu com a fisionomia pálida, ela ficou sozinha no quarto, ela entrou na sala quando encontrou a ILvã, que foi logo lhe perguntando;
- O que tens, Julia ?
- Nada, respondeu.
- Como nada, estás pálida ?
- Nada tenho e nada sinto, dona Ilvã.
- não me negue nada julia, falou ela aproximando-se da governanta e, em seguida continuou: - o que aconteceu, me fale, a Lucianna foi ignorante contigo, se foi me fale, pode falar.
- foi, sim ela ainda não me aceita como superiora dela, ela ainda me trata como se eu fosse uma qualquer, que vive simplesmente envolvida em assuntos da família.
- te peço que fique calma, o Quincasd saiu cedo para a joalheria, quando ele voltar pedirei que tome as medidas necessárias, mas não leve a mal, ela é assim mesmo, tem um gênio de gato, ela está em nossa companhia desde pequenina.
- Ela não é filha legitima do casal ? Quis saber a governanta.
- Não, não senhora.
- quem são os pais dela ?
Ilvã, sorriu e respondeu:
- Calma julia, os pais dela somos nós, por que pais são aquewles que criam e educam, mas falando a verdade, colocando a realidade em jogo, isto é um jogo de verdade, nós a encontramos dentro de um côfo, que uma pessoa, não se sabe quem depositou em nossa porta, entendeu ?
A governanta ficou perplexa, diante do que ouviu e falou:
- Não estou entendo absolutamente nada.
- Como não está entendendo se estou lhe narrando uma realidade e um segredo familiar ?
Levando a mão ao queixo, Julia sentou-se e falou outra vez.
- Mas, ela sabe que você não são os pais dela legítimos ?
- Ela não sabe e nem é para ela saber , Quincas jamais quer que essa historia vaze um dia, portanto ficas somente entre nós esse assunto.
- Podes confiar, dona Ilvã.
- Mas será ? Ela vai acreditar em ti,disse ela tentando desviar o assunto
Percebendo que Ilvã desviava o assunto, Julia comentou:
- Minha senhora, estou curiosa para saber mais, sobre a menina Lucianna.
- O que mais queres saber ?
- Ela sempre fora assim, mal criada ?
- Não, a lucianna era uma menina  comportada, de uns tempo para cá ela mudou e muito, atpe aos 10 anos de idade era maravilhosa, de uns seis meses para cá é que tudo piorou, ela virou a cabeça, creio que devido algumas amizades, inclusive até ja fala em namoradinho. eu tenho muita fé em Deus, que a minha filha melhore, por que a coisa está russa.
- Mas, senhora ilvã, voltando ao assunto, quando encontraram a menina Lucianna, dentro do cofo, nao deixaram nenhum bilhete, nenhuma identificação ?
Apoiando os cotovelo nos joelhos, demorando a responder, como quem queria sair daquele assunto, ela disse vagamente:
- Veio, agora lembro que veio um pedaço de papel deste tamanho, disse abrindo os braços.
- O que dizia o papel ?
- dizia muita coisa, deixa que um dia eu te mostro, quando eu estiver com a cabeça bem fresquinha, eu me recordo muito bem que pediam para colocarmos o nome dela de Lucianna com dois "enes" e, ainda assim agente respeitou a opinião desse irresponsável, que para mim não teve o menor dos sentimentos.
- Essa é a história verdadeira.
- sim, minha amiga ela é apenas nossa filha adotiva...
ilvã ainda soletrava as ultimas palavras quando Lucianna adentrou sala a dentro e foi perguntando agressiva mente:
- quem é a filha adotiva ?
- Nada estamos falamos que lhe interessa, por isso fique tranqüila.
- Se eu descobrir alguma coisa que estão falando contra mim, eu coloco a boca no mundo, vou descobrir o que estavam cochilando, eu estava ouvindo toda a conversa das dondocas fofoqueiras e tenho noção do que estavam falando.
Ilvã, respondeu séria;
- Diga a ela Julia, do que falavamos.
E Lucianna, atalhou dizendo:
- Não quero ouvi nada da tua boca Julia. Até quando vou continuar sendo repudiada, e não posso ouvi nada da boca da minha mãe ? E aproveitando que estás aqui, quero te avisar mãe, que não mais permitirei que a Julia invada o meu quarto, afinal as minhas joias estão todas lá e se por acaso eu sentir falta de alguma, certamente eu a acusarei, e para evitar isso, não invada mais os meus aposentos, estou pedindo antes que aconteça o pior.
- diga isso ao seu pai.
julia levantou-0se para sair da sal, quando Lucianna comentou:
- Quero avisar as senhoras que na quarta feira ei irei trazer o meu namorado aqui nesta casa, entenderam ? Não suporto mais namorar na Praça Lelis Santos, ela já não aceita-me mais, a da bandeira pediu autorização e lá do Cruzeiro, alegou que eu moro depois da Ponte do Nema e não posso ir ocupar os bancos dela, por isso não sou aceita, que doa os ossos, os dentes do seu Quincas vou traze-lo aqui, embora seja estes os meus últimos dia de vida, mas vou namorar é aqui, só se o meu namoradinho não tiver coragem de encarar o meu pai.
- E tu já namoras, menina Lucianna ?  quis saber Julia
Quem és tu, parea querer saber de minha vida, seu bacalhau seco, cada cão espera pelo seu nome e o gato o seu sobre nome.
Ilvã a repreendeu dizendo:
- Respeite a Julia menina, ela está aqui para organizar a casas e nunca para ser o teu bagulho, por que estás assim ? O que pensas que somos tua, uma ave perdida no meio da mata ? Ou um pedaço de coisa perdida no meio do mar que sobe e desce asondas e seguem sem rumo ? Podes ficar sabendo que a Julia tem ordem do seu pai, para não deixar nenhum malandro pousar aqui.
- Malandro não, pode parar, e mesmo assim jamais a Julia vai mansdar na minha vida, ela aqui é a minha serviçal e, jamais aceitarei a minha serviçal me dando ordens. eu te pertguinto, aonde estamos ?
Percebendo que a discussão entre mãe e filha esquentava, a governanta retirou-se e ficou por um bom tempo na cozinha, imaginando o que iria enfrentar naquela casa, com aquela menina revoltada.
Meio dia quando Lucianna se arrumava para sair para  a escola o velho Quincas apareceu, rapidamente ela saiu em disparada rumo a escola, ele sentou-se à mesa e Ilvã narrou o ocorrido.
Pensativo ele respondeu:
- Minha família, parece ser o meu problema.
- Por que expressa-se assim ? quis saber ela.
Sorrindo para disfarçar, ele comentou outra vez:
- Como querias que te respondesse, se me fala de tantos problemas, eu que passo o dia inteiro trabalhando para trazer o melhor pata vocês, e essa menina arrumando confusão e não querendo obedecer ninguém, agente faz de tu8do, compra isso e aquilo, faz gosto daqui e dali, e ela sempre nos causando desgosto. como querem que eu ainda tenha felicidade com uma coisa dessa ?
Julia interveio dizendo:
- Calmo seu Quincas, essa coisa toda vai passar é uma fase.
Ele tornou:
- Eu culpo a Ilva de muita coisa que a menina faz, por que ela nunca fez ela sentar e explicar as coisas, para essa menina a vida é uma vaidade só. Parece que quando eu saio de casa a Lucianna, tranca-se naquele quarto e só sai pata almoçar, tens que chamar ela, faze-la sentar e mostrar que a vida não é tão fácil como agente pode imaginar.
- Eu não dou mesmo para sentar e conversar com ela, esta demais, atrevida, até parece que ela não é nossa filha legitima.
Ele ouviu as palavras da esposa e olhando firme para as duas disparou:
- O que é isso, Ilvã ?
Tentando não deixar transparecer para o marido que havia comentado com a governanta que menina não era filha legitima do casal ela disse:
- Hu, filha adotiva, olha eu, aonde estou com a cabeça, está vendo julia estou quase doida de tanta confusão, acabo confundidndo s coisas, toda hora ela inventa uma coisa, alguém aguenta isso ?
A governanta deixava entender que compreendia tudo e disfaçava para que Quincas não entendesse que  ela já sabia. A Julia conquistou o casal com a educação e discrição com que se comportava.
Depois da refeição o Quincas ordenou:
- Julia, avise a lucianna que é para ela não sair de casa hoje, antes que fale comigo, eu volto antes da 18 e a quero encontrar em casa.
- Sim, darei o recado, senhor Quincas.
E foi caminhando em direção do quarto da filha, entrou e comentou:
- Ela já lhe mostrou isso ? perguntou apontando para o diário.
- Não, comigo ela não fala nada; respondeu a governanta.
- É neste caderno que ela deve escrever as baboseiras dela, mas faz de conta que eu não sei de nada.
- O que é isso ?
- Um diario Julia, deve ser aqui que estão os segredos dela.
Depois de rir ironicamanete ela disse:
- Leia meu chefe, um diario tem sempre um montão de curiosidades, muitas coisas as meninas escrevem nesses diario, e ai agente fica sabendo das coisas, pediu a governanta.
- Não, não quero ler para que eu não tenha um colapso agora. e não vou permitir que alguem viole a privacidade dela. Podes deixar que depois ela me mostra, mesmo contra a sua vontade.
- isso é uma virtude dela, afirmou a governanta sacudindo a cabeça ironicamente, mas, morrendo de curiosidade para ler o diario da menina.
Depois que a governanta elogiou a filha, Quincas enfiou as mãos no bolso e, saiu em direção da sala de visita comentanto:
- Essa menina está nos trazendo problemas, mas no fundo, no fundo o culpado sou eu, que não criei como deveria ter criado, pai não é somente quem alimenta, mas quem educa, transforma a personalidade, mas tenho certeza que vou transformar a minha filha.
- Transformar ? Indagou Julia.
- Sim, transformar em uma pessoa excelente, criativa, capaz de saber repudiar o ruim e escolher o bom, parece que a mi ha filha ainda não sabe fazer isso ou finge não saber, mas deixa pra lá, um dia a liberdade de ideias tomara conta de seus pensamentos e ela saberá distinguir as coisas, eu tenho esperança de tudo, até de um dia vivermos em um País independente.
Julia, sorriu meigamente e respondeu:
- Liberdade de ideias, isso é mesmo uma questão de ética.
Olhando demoradamente para a governanta e fingindo não ter entendido nada, despediu-se e saiu para o Joalheria, enquanto ela ficou argumentando:
- Ele tem um amor profundo pela filha mas aos poucos vai-se desgastando fisico e emocinalmente o seu temperamento. Não me parece ser ele o mesmo homem seguro quando dos seus problemas e da filha, temos que termos cuidado para não sermos surprendido com nenhuma novidade dele, que venha-nos causar desgraça nesta casa, por que se isso acontecer o meu ganha pão foi-se dona Ilvã, por mais duro que ele seja, não consegue dominar a menina. Ele tem razão, ele sabe que por não ser filha legitima, ela a pode deixar a qualquer momento, e dou razão a ele, por que agente se apega as pessoas, eu também sentiria o golpe, quem não sente ? Essa coisa, é assim mesmo agente cria os filhos e depois acaba ficando só..
Sentada na poltona, ela ainda alisava os joelhos, quando Ilva entra, e indaga;
- Quem está contigo, Julia ?
- Nenhuma pessoa, por que ?
- Nada não, acordei e parece que teria ouvido está conversando com alguém.
- Não, podes ficar tranquila que ainda não estou ficando gagá para dialogar só, creio que a Madame estivesse sonhando.
Ilva, também era uma mulher elegante e por essas qualidades conquistou o velho. Não contendo em sua curiosidade, ela perguntou a governanta:
- O que o meu marido falaou da menina >
- Nada, apenas encontrou o diariol dela.
- Ele, leu ?
- Não.
- Por que ?
- Não sei, respsondeu ela abrindo os braços.
- Nossa, que coisa, de ele não ter lido.
- Por que tamanha admiração ?
- Conheço bem ele, e diario é coisa que chama atenção, ainda mais de meninas, essa dd ele não ter lido me causa uma surpreza imensa.
- Então imaginas que eu esteja mentindo, dona Ilvã ?
- Não quis dizer isso, estas interpretando mal, as coisas. E de modo diferente.
- De que modo ?
Ilvã, sorriu carinhosamente e afagando a governanta disse:
 - Descuilpe não quis te ofender, eu não ofendo nenhuma pessoa, para mim tu és mais que empregada, quero te tratar aqui como filha.
Ambas sorriram em gargalhadas altas.
A tarde passava rapidamente e Lucianna chega em casa e vai entrando e, ao avistar as duas  pergunta:
- O jantar já está pronto ?
- Não, respondeu a governanta.
- Perguntei a minha mãe, respondeu a menina muito mal,educadamente e continuou:- espere sempre a sua vez, quando eu perguntar as coisas.
- Calminha Lucianna, reeprendeu Ilvã.
- Não sei por que tens medo de mim, será que tens medo de eu ver o teu...
- Teu o que, bisbilhoteira ? Perguntou a menina para a governanta.
Julia levantou-se  e olhou rapidamente para Ilva, enquanto Lucianna perguntou:
- Responda ou não vai responder ?
- E meigamente a governanta disse:
- O diário.
Lucianna franziu o coro da testa e, olhou para a governanta como quem a queria morta, e mordendo os lábios, aproximou-se dela e falou baixinho:
- O que diabo foste fazer em meu camarim, seu bacalhau podre ?
E ambas caludas paradas olhando uma para a a outra, e Lucianna deixava traduzir ódio, em seu comportamento e assim deu uma rabanada e fugiu em disparada para o seu quarto.


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